sábado, 5 de dezembro de 2009

O dia em que fui motorista - 1

Estava eu na casa da minha amiga Sandrinha, quando recebo a proposta de bancar o motorista de uma dondoca. O marido dela faz o serviço de transfer. que nada mais é do que buscar turistas no aeroporto e levá-los a uma pousada no meio do Pantanal. Pois bem, dessa vez eu deveria ir ao edifício Manchester, situado a Rua Pernambuco, Jardim dos Estados e levá-los a uma festa de aniversário no bairro Cophasul. Lá fui eu, no tal edifício fazer às vezes de motorista. Dois apartamentos por andar, elevador panorâmico, um lugar muito bonito. Fui recebido com o olhar meio desconfiado por uma mulher de aparência muito simples, que julguei ser a empregada. Ela disse para eu me sentar e foi isso que eu fiz. Toda a decoração do apartamento combinava e era de ótimo gosto e muito requinte. Uma mesa grande em madeira, quadros pelas paredes, prataria, vidros, louças, tudo muito chic. Pensei que não haviam crianças por lá, dada a organização e por haver muitos objetos quebráveis por lá. Fiquei sentado lá esperando. Muitas coisas passaram pela minha cabeça: o desejo de agradar, de me comportar bem, de não parecer nenhum bandido. Logo depois apareceu na sala uma menina de uns dezessete anos, morena clara, magra, cabelo liso, dentes alinhados, muito simpática e bonito. Ela me cumprimentou, desejou que eu fosse bem vindo e se retirou. Eu estava com vontade de ir até a sacada, admirar a vista, mas fiquei imóvel, só alternando as pernas quando as cruzava.

Alguns leitores andaram reclamando. Disseram que meus textos estavam muito longos e que eles estavam com preguiça de lê-los. Pois bem, no próximo post eu continuo....Ou não...Depende dos leitores. Ou eu sou mais sintético e superficial, ou sou mais extenso e profundo.

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