domingo, 15 de agosto de 2010

Eleições no Brasil: uma piada!


Heitor De Paola | 13 Agosto 2010

O coletivismo, ponto comum entre os socialistas fabianos do PSDB e os marxistas-leninistas de partidos como PT, PV, e PC do B transformam a eleição numa grande farsa, sem verdadeiras opções para o eleitorado.

Um revolucionário bolchevista estava falando de cima de um caixote para uma pequena multidão em Times Square, NY. Após descrever as maravilhas do socialismo e do comunismo, ele disse: "- A revolução virá, e todos comerão pêssegos em calda com creme de leite." Um velhinho que estava na parte de trás da multidão gritou: "- Eu não gosto de pêssegos em calda com creme de leite." O bolchevista refletiu por alguns instantes e então respondeu: "- A revolução virá, camarada, e você aprenderá a gostar de pêssegos em calda com creme de leite." -- Autor desconhecido, contada por G. Edward Griffin

Eu não esperava escrever mais sobre este tema depois da minha Declaração de voto, mas me contaram uma velha piada de marujos ingleses que cabe à perfeição para as próximas eleições - e também para todas anteriores desde a última em que houve alguma possibilidade de escolha (traída, é bem verdade!), a de 1989. Traduzida, ela perde um pouco do sabor do humor britânico, mas vá lá:

Navegavam há meses e os marujos não tomavam banho nem trocavam de roupa, nada de novo na Marinha Mercante britânica. O navio fedia! O Capitão chama o Imediato e diz - Mr. Simpson, o navio fede, mande os homens trocarem de roupa! - Responde o Imediato: Aye, Aye, Sir, e parte para reunir os seus homens e diz: - Sailors, o Capitão está se queixando do fedor e manda vocês trocarem de roupa. David troque a camisa com John, John troque a sua com Peter, Peter troque a sua com Alfred, Alfred troque a sua com Jonathan, e assim prosseguiu. Quando todos tinham feito as devidas trocas dirige-se ao Capitão e diz - Sir, todos já trocaram de roupa. O Capitão, visivelmente aliviado manda prosseguir a viagem.

É isto que se repetirá no próximo outubro: a política brasileira fede! E nada vai mudar de verdade, apenas trocarão a roupa uns com os outros. E assim sempre foi, desde a 'redemocratização' que somos chamados - chamados não, obrigados por esta lei idiota do voto obrigatório - a referendar qual dos idênticos entre si vai nos governar.

Outro motivo para retomar este tema que me enoja profundamente foi que, ao pesquisar para uma conferência sobre 'O Brasil que desejamos', re-encontrei o texto The Chasm - The Future Is Calling, de G. Edward Griffin traduzido para o português pela Texto Exato: O futuro está chamando. Griffin, Presidente da Freedom Force International, é o autor de inúmeros livros de grande relevância para entender o mundo atual, entre eles: The Fearful Master: A Second Look at the United Nations(disponível para download), The Creature from Jekyll Island: A Second Look at the Federal Reserve e a entrevista em vídeo com Yuri Bezmezov (Soviet Subversion of the Free Press: A Conversation with Yuri Bezmenov) bastante divulgada por vários sites entre nós.

Quando eu disse acima qual dos idênticos entre si vai nos governar eu me referia ao fato de que as divergências entre eles podem ser quanto aos métodos, jamais quanto aos princípios, quanto aos quais concordam plenamente. Só existem duas éticas fundamentais dividindo a política e as ideologias ocidentais: coletivismo e individualismo, o resto é pura conversa mole. Estão aí os debates e as entrevistas para comprovar isto. Tanto que as coligações variam de Estado para Estado: num o PT apoia o candidato do DEM que apoia o PSDB para Presidente. Noutro, a Dilma tem que subir em três palanques diferentes. Noutro ainda o Serra não tem idéia de quem deve falar mal ou bem. Não é uma piada? Isto sem falar da maior de todas as piadas: a tal justiça eleitoral. A última piada, que emana dela, é que.... não se pode fazer piada!

Vejamos o que diz Griffin:

Pode surpreender você saber que a maioria dos grandes debates do nosso tempo - pelo menos no mundo ocidental - pode ser dividida em apenas dois pontos de vista. Todo o resto é enchimento. Tipicamente, eles enfocam se uma determinada ação deve ser seguida mas o conflito real não é sobre os méritos da ação é sobre os princípios, o código ético que justifica ou proíbe essa ação. É uma competição entre a ética do coletivismo de um lado, e o individualismo do outro. Essas são palavras que têm significado, e descrevem um abismo filosófico que divide todo o mundo ocidental![i]

Um bom exemplo dessa mentalidade coletivista é o uso do governo para realizar atos de caridade. A maioria das pessoas acredita que todos temos uma responsabilidade em ajudar aqueles que estão passando por necessidade, se pudermos. Mas e aqueles que discordam, aqueles que não se preocupam nem um pouco com as necessidades dos outros? Eles deveriam ter a permissão de serem egoístas enquanto somos tão generosos? O coletivista vê as pessoas como essas como uma justificativa para o uso da coerção, pois a causa é tão nobre. Ele vê a si mesmo como um moderno Robin Hood, que rouba dos ricos para dar aos pobres. Logicamente, nem tudo chega aos pobres. Afinal, Robin e seus homens têm de comer, beber e se divertir em festas, e isso custa dinheiro. É necessária uma gigantesca burocracia para administrar uma obra de caridade pública, e os Robin Hoods nos governos se acostumaram a receber uma enorme parcela do saque, enquanto os camponeses - bem, eles estarão contentes com qualquer coisa que receberem. Eles não se preocupam com o quanto foi consumido no caminho até chegar a eles. Afinal, tudo foi roubado de outra pessoa mesmo.

A assim-chamada caridade do coletivismo é uma perversão da história bíblica do Bom Samaritano, que parou na estrada para ajudar um estranho que tinha sido assaltado e surrado, pois se baseiam na conversão e quando a coerção entra, a caridade sai. Os coletivistas acreditam na coerção os individualistas acreditam na liberdade.

Os coletivistas incluem todos os marxistas e os socialistas fabianos. Leiam abaixo o que diz Griffin sobre os Fabianos e as divergências entre estes e os marxistas. (Todos os acréscimos e negritos são meus).
[i] Nota de Heitor de Paola:

No Oriente Médio e em partes da África e da Ásia, existe uma terceira ética chamada teocracia, uma forma de governo que combina igreja e Estado e força os cidadãos a aceitarem uma determinada prática religiosa. Isso foi comum antigamente em toda a cristandade européia e existiu também em algumas colônias nos Estados Unidos. Ela sobrevive no mundo de hoje na forma do Islã e tem milhões de defensores.

GRIFFIN SOBRE A SOCIEDADE FABIANA E O FUTURO DO MUNDO

H. G. Wells escreveu um livro para servir como um guia mostrando como o coletivismo poderia ser incorporado na sociedade sem levantar alarme ou séria oposição. O nome do livro é The Open Conspiracy (disponível para download), e o plano foi descrito em detalhes. O fervor de Wells era intenso. Ele dizia que as antigas religiões do mundo precisavam dar lugar para a nova religião do coletivismo. Ele dizia que a nova religião deveria ser o Estado, e o Estado deveria se responsabilizar por todas as atividades humanas com, é claro, os elitistas como ele próprio no comando. Bem na primeira página ele diz:
"Este livro define da forma mais clara e simples possível as idéias essenciais da minha vida, a perspectiva do meu mundo... Esta é a minha religião. Aqui estão meus objetivos de direção e o critério de tudo o que faço."

Quando ele disse que o coletivismo era sua religião, estava sendo sério. Como muitos coletivistas, ele achava que a religião tradicional é uma barreira à aceitação do poder do Estado. Ela é uma competidora pelas lealdades do homem. Os coletivistas vêem a religião como um instrumento pelo qual os clérigos mantêm a população sofrida satisfeita oferecendo-lhe uma visão de algo melhor no outro mundo. Se você tem o objetivo de produzir mudanças, não quererá que as pessoas se sintam satisfeitas e precisará criar o descontentamento. É por isso que Marx chamou a religião de ópio do povo. A religião é um obstáculo para a mudança revolucionária. Wells dizia que o coletivismo deveria se tornar o novo ópio, que ele deveria se tornar a visão para coisas melhores no outro mundo. A nova ordem precisa ser construída sobre o conceito que os indivíduos não são nada comparados com a sociedade vista em seu longo prazo, e que somente servindo à sociedade é que nos tornamos conectados com a eternidade. Ele era muito sério.

O modelo em The Open Conspiracy tem sido seguido em todas as dependências britânicas e nos EUA. Como resultado, o mundo hoje está muito próximo da visão de H. G. Wells. Uma adoração ao deus chamado sociedade tornou-se a nova religião. Independente de qual seja o insulto à nossa dignidade ou liberdade, ouvimos que ele é necessário para o avanço da sociedade, e isto tornou-se a base para o contentamento sob as durezas do coletivismo. O bem maior para o número maior de pessoas tornou-se o ópio do povo.

Amor e Ódio Entre os Fabianos (PSDB e agora também seus 'coleguinhas' do ex-liberal DEM) e os Leninistas (PT, PV, PSTU, P-SOL, PCB, PPS, PCdoB)

Os fabianos e os marxistas estão em concordância com seus objetivos mútuos do coletivismo, mas diferem no estilo e algumas vezes nas táticas. Quando o marxismo fundiu-se com o leninismo e fez sua primeira conquista na Rússia, essas diferenças tornaram-se o centro do debate entre os dois grupos. Karl Marx dizia que o mundo estava dividido em dois campos eternamente em guerra um com o outro. Um era a classe trabalhadora, que ele chamava de proletariado, e o outro era a classe abastada, que possuía a terra e os meios de produção. Essa classe ele chamava de burguesia.

Os fabianos nunca foram entusiastas dessa visão de conflito de classes, provavelmente porque a maioria deles pertencia à burguesia, mas Lênin e Stalin a aceitavam de todo o coração. Lênin descrevia o Partido Comunista como "a vanguarda do proletariado", e ele (o partido) tornou-se um mecanismo para guerra total e implacável contra qualquer um que mesmo remotamente pudesse ser considerado burguês. Quando os bolchevistas alcançaram o poder na Rússia, os proprietários de terra e donos de lojas foram mortos às dezenas de milhares.

Essa brutalidade ofendia as sensibilidades dos fabianos, mais refinados e elegantes. Não que os fabianos se opusessem à força e à violência para atingir seus objetivos, é que eles preferiam a violência como o último recurso, enquanto que os leninistas estavam correndo soltos na Rússia, implementando um plano de deliberado terror e brutalidade. Os fabianos admiravam o sistema soviético porque ele era baseado no coletivismo, mas estavam chocados pelo que consideravam um derramamento de sangue desnecessário. Era uma discordância com relação ao estilo. Quando Lênin tornou-se o senhor da Rússia, muitos dos fabianos aderiram ao Partido Comunista, pensando que ele se tornaria a vanguarda do socialismo mundial. Eles provavelmente teriam ficado ali se não tivessem ficado ofendidos pela brutalidade do regime.

Para compreender o relacionamento de amor e ódio entre esses dois grupos, nunca devemos perder de vista o fato que o leninismo e o fabianismo são meramente variantes do coletivismo. As similaridades entre eles são muito maiores que suas diferenças. É por isto que seus membros freqüentemente mudam de um grupo para o outro - ou porque alguns deles na verdade são membros dos dois ao mesmo tempo. Os leninistas e os fabianos geralmente são amigos uns dos outros. Eles podem discordar intensamente com questões teóricas e de estilo de ação, mas nunca com relação aos objetivos.

Margaret Cole foi presidente da Sociedade Fabiana de 1955 a 1956. Seu pai, G. D. H. Cole, foi um dos primeiros líderes da organização, em 1937. Em seu livro The Story of Fabian Socialism, ela descreve o laço comum que une os coletivistas. Ela escreveu:

"É possível ver claramente que as similaridades básicas eram muito maiores do que as diferenças, que os objetivos básicos dos fabianos da abolição da pobreza, por meio da legislação e da administração pública do controle comunal da produção e da vida social... eram buscados com energia inabalável pelas pessoas treinadas nas tradições fabianas, independente se no momento de tempo elas se chamam de socialistas fabianos ou se repudiavam em alta voz o nome... A similaridade fundamental é atestada pelo fato que, após as tempestades produzidas primeiro pelo sindicalismo e depois pela Revolução Russa em seus primeiros dias tinham enfraquecido, aqueles "fabianos rebeldes" que não tinham se filiado ao Partido Comunista (e os muitos que tendo inicialmente se filiado, se desligaram com toda a pressa), junto com as conexões de G. D. H. Cole no movimento de educação da classe trabalhadora e seus jovens discípulos de Oxford dos anos 20, não encontraram dificuldade mental em ingressar na restaurada Sociedade Fabiana de 1939 - nem os fiéis sobreviventes tiveram qualquer dificuldades em colaborar com eles."

Os fabianos são, de acordo com seu próprio simbolismo, lobos em pele de cordeiro, e isso explica por que seu estilo é mais eficiente em países com que as tradições parlamentares são bem estabelecidas e onde as pessoas esperam ter uma voz em seu próprio destino político. Os leninistas, por outro lado, tendem a ser lobos na pele de lobo, e o estilo deles é mais eficaz em países em que as tradições parlamentares são fracas e onde a população já está acostumada com as ditaduras.

Em países em que as tradições parlamentares são fortes, a tática principal para ambos esses grupos é enviar seus agentes para os centros de poder da sociedade para obter o controle a partir de dentro. Os centros de poder são aquelas organizações e instituições que representam todos os segmentos influentes da sociedade. Eles incluem os sindicatos, partidos políticos, organizações eclesiásticas, segmentos da mídia, instituições educacionais, organizações cívicas, instituições financeiras, empresas industriais, para citar apenas algumas. Em um momento, lerei uma lista parcial dos membros de uma organização chamada Conselho das Relações Exteriores (Council on Foreign Relations, ou CFR), e você reconhecerá que os centros de poder que essas pessoas controlam são exemplos clássicos dessa estratégia. A influência combinada de todas essas entidades constitui o poder político total do país. Para ganhar o controle de um país, tudo o que é necessário é controlar seus centros de poder, e essa tem sido a estratégia dos fabianos e dos leninistas de igual forma.

Eles podem discordar com relação ao estilo podem competir para saber qual deles dominará a vindoura Nova Ordem Internacional, quem ocupará as posições mais elevadas na pirâmide de poder eles podem até mesmo enviar exércitos opostos à batalha para estabelecer proeminência territorial sobre porções do globo, mas nunca brigam com relação aos objetivos. Em tudo, eles são irmãos de sangue e sempre se unem contra seu inimigo comum, que é qualquer oposição ao coletivismo.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Como será o mundo em 2070

domingo, 27 de junho de 2010

Plano das Seis Etapas Para a Mudança do Comportamento

Etapa 1. Alguma prática tão ofensiva que nem deveria ser discutida em público é defendida por um especialistaRESPEITADO em um foro RESPEITÁVEL;

Etapa 2. A princípio, o público fica chocado, depois indignado;

Etapa 3. No entanto, o SIMPLES FATO que tal coisa tenha sido debatida publicamente torna-se o ASSUNTO do debate;

Etapa 4. No processo, a repetição prolongada do assunto chocante em discussão gradualmente vai anulando seu efeito;

Etapa 5. As pessoas não ficam mais chocadas com o assunto;

Etapa 6. Não mais indignadas, as pessoas começam a debater posições para moderar o extremo, ou aceitam a premissa, procurando os modos de ATINGI-LA.

sábado, 26 de junho de 2010

Coincidências entre Abraham Lincoln e John Kennedy

Vamos ao que interessa. Eis as coincidências entre ambos:
Os presidentes Kennedy e Lincoln estavam ligados à questão da proclamação de direitos cívicos de brancos e negros.
Os nomes Lincoln e Kennedy contêm sete letras.
Lincoln foi eleito para o congresso em 1846
Kennedy foi eleito para o congresso em 1946.
Lincoln foi eleito presidente em 1860.
Kennedy foi eleito presidente em 1960.
Ambos foram assassinados numa sexta-feira e à presença de suas esposas.
Ambos foram assassinados pelas costas e com ferimentos mortais na cabeça.
Seus sucessores, ambos chamados Johnson, eram democratas do Sul e senadores.
Andrew Johnson, que sucedeu a Lincoln, nasceu em 1808.
Lyndon Johnson, que sucedeu a Kennedy, nasceu em 1908.
Os nomes Andrew Johnson e Lindon Johnson contêm treze letras cada qual.
Ambas as esposas dos presidentes perderam filhos que gestavam, enquanto viviam na Casa Branca.
Lincoln comentou com um guarda, momentos antes de ser assassinado, que existiam "homens que querem tirar minha vida. E não tenho dúvidas de que eles conseguirão. Se isso deve ser feito, é impossível evitar".
Horas antes de ser atingido mortalmente pelas balas de Oswald, Kennedy disse a mulher, Jacqueline, e a Ken O’Donnell, seu assessor pessoal: "Se alguém quiser me alvejar de uma janela com um fuzil, ninguém poderá impedi-lo. Assim, por que devo me preocupar?"
O secretário de Lincoln, cujo nome era Kennedy, aconselhou-o a não ir ao teatro, onde seria assassinado.
O secretário de Kennedy, cujo nome era Lincoln, aconselhou-o a não ir a Dallas, onde seria assassinado
Os dois presidentes foram assassinados diante de um público que os aplaudia.
John Wilkes Booth, que assassinou Lincoln, nasceu em 1838.
Lee Harvey Oswald, que assassinou Kennedy, nasceu em 1938.
Os nomes John Wilkes Booth e Lee Harvey Oswald contém quinze letras cada qual.
John Wilkes Booth saiu correndo de um teatro e foi apanhado num depósito.
Lee Harvey Oswald saiu correndo de um depósito e foi apanhado num teatro.
Ambos os assassinos eram conhecidos pelos seus três nomes.
Booth e Oswald eram sulistas e favoráveis à idéias anti-populares.
Booth e Oswald foram assassinados antes do julgamento.
Nos dois casos, se declarou que os assassinos dos assassinos haviam agido por lealdade excessiva a seus presidentes.
Uma semana antes de Lincoln ser morto ele estava em Monroe, Maryland.
Uma semana antes de Kennedy ser morto ele estava em Monroe, Marilyn.
Lincoln foi morto na sala Ford, do teatro Kennedy.
Kennedy foi morto num carro Ford, modelo Lincoln.

III Guerra Mundial

A próxima guerra no Oriente Médio
Passo a passo

O texto Original é de altoria de Gilson Gondim, foi baseado em um cenário de guerra tendo em vista a atual conjuntura

Passo nº 1 – Israel ataca com mísseis e aviões algumas das instalações nucleares do Irã. O ataque é apenas parcialmente bem-sucedido. Israel não consegue danificar substancialmente o crucial complexo de Natanz, perde alguns aviões e pilotos e tem alguns pilotos capturados como prisioneiros de guerra.

Passo nº 2 – O Irã retalia com uma chuva de mísseis sobre Israel (o Irã tem mísseis à prova de interferência eletrônica e invisíveis aos radares e sonares). Milhares de israelenses morrem ou são feridos.

Passo nº 3 – O Irã fecha o Estreito de Hormuz, entrada e saída do Golfo Pérsico, estrangulando o comércio de petróleo para o Ocidente. Os Estados Unidos tentam reabrir o Estreito, mas a luta incessante não permite. Esta medida será crucial para o desfecho da guerra.


Passo nº 4 – O Hezbollah, agindo a partir do Líbano, lança uma chuva de foguetes e mísseis sobre o norte de Israel, causando mais centenas de baixas entre os israelenses.

Passo nº 5 – Israel invade o Líbano e é enfrentado pela guerra de guerrilhas do Hezbollah. Israel bombardeia intensamente o Líbano, causando centenas de mortos e feridos entre os civis, como em 2006.

Passo nº 6 – Israel tenta invadir a Síria, mas encontra forte resistência. O avanço é lento e as baixas são numerosas.

Passo nº 7 – O Irã envia grande quantidade de tropas para defender a Síria, usando, com consentimento, território e espaço aéreo turcos. Tropas israelenses e iranianas finalmente se enfrentam, em território sírio, perto da fronteira israelense.

Passo nº 8 – Tropas iranianas e sírias entram no Líbano, juntando-se ao Hezbollah contra Israel.

Passo nº 9 – Mísseis e ataques aéreos continuam fazendo grandes estragos, em ambos os lados.


Passo nº 10 – A Rússia adverte Israel a não usar armas nucleares.

Passo nº 11 – A Rússia adverte os Estados Unidos a ficarem fora da guerra.

Passo nº 12 – O mundo islâmico entra em convulsão e combustão. A revolução islâmica toma o poder no Paquistão, potência nuclear.

Passo nº 13 – O Paquistão adverte Israel a não usar armas nucleares.

Passo nº 14 – A revolução islâmica toma o poder no Egito.

Passo nº 15 – Israel invade o Egito, mas a luta é dura.

Passo nº 16 – Multidões na Turquia exigem a entrada do país na guerra.

Passo nº 17 – Os turcos entram no Líbano e, ao lado dos iranianos, dos sírios e do Hezbollah, expulsam os israelenses do território libanês.

Passo nº 18 – Começa a invasão do território israelense, a partir do Líbano e da Síria.

Passo nº 19 – A partir da Jordânia, que não está na guerra, a Al-Qaeda lança mísseis nucleares táticos contra Israel, causando milhares e milhares de mortes. Israel está perto de sucumbir.

Passo nº 20 – A Rússia renova suas advertências contra o uso de armas nucleares por Israel e contra a entrada dos Estados Unidos na guerra.

Passo nº 21– Obama é fortemente pressionado em casa para socorrer Israel.

Passo nº 22 – Israel é invadido também a partir do sul, pelo Egito.

Passo nº 23 – Os Estados Unidos enviam tropas a Israel.

Passo nº 24 – A Rússia ataca Israel.

Passo nº 25 – A China invade Taiwan. A guerra não é mais apenas no Oriente Médio.

Passo nº 26 – A Coréia do Norte invade a Coréia do Sul e ameaça ataques nucleares contra o Japão e os Estados Unidos. A guerra se torna mundial.

Passo nº 27 – Mesmo com a ajuda do império mambembe (os Estados Unidos), a situação de Israel é insustentável. É feito um acordo geral para evacuar os israelenses e transportá-los para os EUA, onde receberão um generoso pedaço de terra à beira-mar no Texas.

Passo nº 28 – O Ocidente perde a guerra em todas as frentes: a China reincorpora Taiwan e a península coreana é reunificada sob o comunismo norte-coreano. A Rússia faz grandes ganhos territoriais na Europa Oriental e no Cáucaso. O mundo entra numa nova ordem mundial, nascida do caos

sábado, 29 de maio de 2010

O grande ditador...

domingo, 23 de maio de 2010

Eu aceito o sistema.

eu

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Frases desconexas de um pensamento incoerente.

Onde você foi, com quem foi, como foi. Não quero nem saber.
Sua religião não me interessa, grato.
Podes mudar o número de seu celular quantas vezes quiser, nunca te ligarei.
Se questionas se ainda estou vivo, talvez pq pra ti eu já tenha morrido.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ric, Cadastro único e Illuminatis


O Brasil passará a contar com mais um dispositivo para evitar fraudes previdenciárias, sonegação fiscal, eleitoral e até mesmo crimes considerados comuns. Depois de 13 anos, o governo, enfim, deve regulamentar o Registro de Identificação Civil (RIC). O documento, criado em 1997, já foi elaborado pela Polícia Federal há dois anos, mas falta um decreto para poder colocá-lo em circulação. O ato deverá ser assinado na próxima semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que conhecerá o RIC hoje, durante um encontro que terá com o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, para discutir o teor da proposta. O registro é uma espécie de cadastro com todas as informações do cidadão, em que estarão armazenados os números do Cadastro de Pessoa Física (CPF), Título de Eleitor e da Carteira de Identidade.

De que será útil seu CÚ?

Inicialmente, você usará o apenas para as necessidades básicas, mas com o tempo, poderá vir a usufruir, das variadas facilidades que o lhe proporcionará.

Ao requerer um empréstimo, por exemplo, é só dar o para o gerente, que logo através de uma simples consulta à Central Nacional do , ele estará disponibilizando um montante compatível com o seu .

Numa compra, é só falar com o atendente: "Põe no meu , por favor". E suas compras estarão pagas! TUDO será debitado no seu .

E tem mais! Ao dar um calote, você não terá mais o seu nome sujo na praça, mas sim, o sujo. Imagine a bela cena, a gerente da loja te explicando: "O senhor(a) me desculpe, mas não podemos aprovar o crédito, porque o seu está sujo na praça".

Quando for comprar sapatos, por exemplo, em vez de ficar verificando o número do seu sapato, ficar experimentando, você simplesmente mostra o seu para o vendedor que tudo fica mais fácil!

O seu servirá também como identificador numa blitz, por exemplo: quando você for parado, em vez de procurar uma dezena de documentos, basta mostrar o seu para o policial.

Além disso, o seu servirá também para a causa da segurança, pois um bandido saberá que poderá ser facilmente reconhecido, pelo seu, que será inutilizado por um período previsto em lei! Isso intimidará o larápio; afinal, todos querem proteger o seu . Também, numa batida policial, você já poderá ficar prevenido, esperando com o seu na mão!


Governo estuda um novo modelo de carteira de identidade. A proposta é unificar o documento e fazer um cadastro único. Novo modelo reúne informações pessoais, número de CPF e de título de eleitor.

January 3rd 2009 in Microchip - Notícias

O governo estuda um novo modelo para as carteiras de identidade que devem ser adotadas a partir de janeiro do ano que vem. A proposta é unificar o documento e fazer um cadastro único para evitar que a pessoa consiga tirar uma identidade diferente em outro estado.

O estado da Guanabara acabou há 33 anos. Mas até hoje a aposentada Neli Nogueira Campos usa a carteira de identidade emitida lá em 1964. Só procurou o posto de identificação em Brasília porque vai viajar para a Argentina. “Nós vamos viajar em dezembro e a Argentina exige que a identidade tenha menos de dez anos”, disse.

Todos os dias muita gente que tem carteira de identidade de outros estados vem aqui para tirar o documento de novo. E ao posto não cabe questionar. “As pessoas que vem até aqui são atendidas, não há nenhum impedimento, não há nada que os impeça, não há uma lei que diga que eles não possam vir até aqui fazer, então eles vem e são atendidos”, disse Etiene da Costa, gerente do Posto de Identificação do Distrito Federal.

Mas a partir do ano que vem isso vai mudar. Os estados vão passar a identificar as pessoas com foto digital e impressões digitais tiradas na hora. Nada mais de pintar os dedos. É como já são feitos os passaportes.

A polícia federal aprovou esse modelo de cartão de identidade. Ele reúne todas as informações pessoais, mais número de CPF e de título de eleitor armazenados num chip. E há outros itens de segurança como a marca d’água e a maneira como os dados serão inscritos no cartão.

Todos os estados vão passar a ter os mesmos equipamentos para emitir a identidade e os dados essenciais serão mandados para formar o cadastro nacional único. Sempre que alguém for tirar o documento, os institutos de identificação estaduais farão uma consulta on line a essa central para que cada brasileiro tenha apenas um número de identidade.

O Ministério da Justiça coordena a implantação do sistema de registro único de identidade civil. A mudança será feita ao longo de nove anos. 150 milhões de brasileiros devem trocar a identidade. Uma das principais vantagens é evitar fraudes.

Fonte: G1


E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas,
Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Apocalipse 13: 16-17

quinta-feira, 4 de março de 2010

Marcos Mendigo

Marcos (Mendigo)
Filhos do Caralho

marcos, pessoa divertida
ja cagou muita lumbriga
ja mijou toda a camisa
marcos ja limpou..muito para-brisa

marcos, vai vira mendigo
come pao e caga milho
mas isso melhor do que vira bandido

marcos, ganhou na loteria
ficou com uma guria
nao caga mais lumbriga
marcos montou uma padaria
nao mora com a maria
nao come mais ervilha
marcos dirige uma brasilia

marcos nao limpa mais latrina ( latrina, latrina, latrinaaa)
marcos raspou toda a virilha( virilha, virilhaaa)
mas isso tudo uma mentira (mentira, mentiraa?)
e so pra tu sabe ele que fez as rimas

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Pessoas e produtos, produtos e pessoas.

Pessoas podem ser:
compradas;
vendidas;
emprestadas;
alugadas;
doadas;
importadas;
exportadas;
rotuladas;
medidas;
pesadas;
transferidas;
contrabandeadas;
devolvidas;
substituídas;
arrendadas;
abandonadas;
precificadas;
armazenadas;
transportadas;
programadas;
reconfiguradas;
deletadas;
descartadas.


Pessoas tem:
prazo de validade;
data de fabricação;
escritura;
recibo;
selo de garantia;
nota fiscal;
código de barras;
conteúdo;
embalagem;
defeito de fábrica;
contrato de locação;
manual de instrução;
opcionais de série;
preço de tabela;
kilômetros rodados;
suporte técnico.

Pessoas sofrem:
Avarias;
desgastes;
reparos.





terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A classe C no Ensino Superior

Interessantíssimo texto publicado pelo Desembargador Vladimir Passos Freitas no Conjur:

O Brasil assiste a Classe C ter acesso a bens de consumo (p. ex., automóveis) e lazer (p. ex. cruzeiros marítimos). E o fenômeno alcança também o ensino superior, o que é excelente. Segundo Stanisci, Oliveira e Saldaña, “dos 5,9 milhões de estudantes de graduação no país, 31,4% têm renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos. O número quase dobrou desde 2002, quando o porcentual era de 16,2%. Isso tem ocorrido graças a iniciativas oficiais, como políticas de cotas e o Programa Universidade para Todos (ProUni), mas também por causa de universidades que apostam nesse público, cobrando mensalidades baixas – que podem chegar a R$ 180” (Estado, A, Classe C com diploma, 24.11.2009).

Nos cursos de Direito não é diferente. Em passado recente eram poucos, localizados nas capitais e nas cidades médias. E os seus estudantes pertenciam, regra geral, às classes A e B. Recentemente espalharam-se por todo o território nacional, em mais de 1.000 faculdades de Direito isoladas ou em universidades. O foco desta coluna é o acesso da classe C aos cursos de graduação em Direito.

Em tempos de mão de obra excessiva e salários reduzidos, estudar Direito passou a ser uma boa saída para o sucesso profissional. Afinal, as perspectivas são sempre mais animadoras do que as de outros profissionais. O bacharel em Direito poderá advogar, fazer um concurso de nível intermediário ou superior (e são muitos), escolher a área de atuação que mais lhe agrada (p. ex., defender ONGs), trabalhar em cartórios extrajudiciais (p. ex., tabelionatos) e até exercer uma advocacia administrativa especializada (p. ex., infrações de trânsito).

Poucas profissões oferecem tantas oportunidades. Um profissional de Educação Física só poderá ser professor ou atuar em um clube ou academia de ginástica. Um biólogo terá poucas vagas à disposição em um concurso público. Um médico tem que se sujeitar a vários empregos para poder receber um bom salário. Um engenheiro depende diretamente da situação econômica do país, tendo boas chances em épocas de aquecimento econômico, mas lutando com dificuldades em períodos de crises.

Mas quais as chances do estudante de Direito Classe C?

O estudante Classe C poderá, excepcionalmente, estar em uma universidade pública ou mesmo em uma particular de tradição. Mas, normalmente, ele será encontrado nas universidades de bairros, onde o acesso é mais fácil e as mensalidades menores. Boa parte deles é constituída de pessoas maduras e que vêem no diploma uma possibilidade de ascensão social.

O Classe C entra em desvantagem na competição. É inegável. A começar pela dificuldade de pagar as mensalidades. Além disto, tem que trabalhar e isto dificulta nos estágios, mora longe e perde tempo na condução, geralmente não frequentou as melhores escolas, não tem as relações sociais dos colegas das classes A e B, falta-lhe dinheiro para comprar livros ou participar de cursos ou congressos. Mas isto não deve servir-lhe de desânimo. Ao contrário, deve ser convertido em um bom motivo para ir à luta. E para isto, desde o dia da matrícula, deve evitar a postura do “coitadinho de mim”. Primeiro, porque não ajuda nada. Segundo, porque não é uma verdade absoluta. Vejamos.

O Classe C tem uma vantagem a seu favor, a gana, a vontade de vencer. Criado com dificuldades, valoriza o fato de ter chegado à faculdade. É prestigiado na família. Seus colegas mais abastados, nem sempre são fortes. Afinal, cresceram tendo acesso a tudo, internet, passeios à Disney, roupas caras. Por isso não costumam valorizar as coisas. Supõem ingenuamente que a vida lhes será fácil, que o pai lhes conseguirá um emprego. Desacostumados com limites ou dificuldades, no primeiro conflito abandonam a luta. Declaram-se deprimidos.

Os pais do Classe C não puderam estudar e, por isso, não tem como transmitir cultura. Esta é uma desvantagem, sem dúvida. Mas pode ser suprida com muita leitura. Bons livros de literatura, editoriais de bons jornais e revistas são imprescindíveis. E para quem não pode gastar, as bibliotecas oferecem tudo gratuitamente. Pequenos cursos (p. ex., de redação) ajudam bastante.
Na educação formal (não escolar), o Classe C não está em desvantagem. Ela pode até ter sido melhor do que nas classes A e B. E se não foi, cabe ao Classe C ficar atento, observar muito e corrigir suas falhas. Falta de educação pode liquidar uma carreira. Por exemplo, a informalidade exagerada com o dono do escritório de advocacia (que não deve ser tratado de você), falar alto, dar gargalhadas em locais mais tradicionais ou ir para o estágio com camisa do time de futebol.

Na busca dos estágios (quando possível), o Classe C terá, por falta de relacionamentos (networking), dificuldades de acesso aos grandes escritórios. Mas boa parte deles, atualmente, reserva um percentual de vagas a estudantes necessitados, dentro de uma política de responsabilidade social. Já junto aos órgãos públicos estará em pé de igualdade, pois a seleção costuma ser feita através de testes.

Nos concursos públicos, o Classe C lança todas as suas fichas. Ser oficial de Justiça, conquistar uma vaga na Polícia ou trabalhar em um Tribunal é um sonho que merece o sacrifício de muitas baladas e viagens. Mas para os Classes A e B o apelo é menor. Por terem acesso a tudo e por não imaginarem que seus pais morrerão um dia e o dinheiro pode acabar, muitas vezes não se dedicam com todas as forças. O Classe C não se importa em mudar de cidade ou de estado. Os Classe A e B são exigentes e assim vêem o tempo passar sem colocar-se profissionalmente.

Resumindo, ser Classe C não é obstáculo intransponível para a vitória. O segredo é fazer das dificuldades a alavanca para a busca do sucesso. E o momento é favorável. Boa sorte.

Não que a regra das universidades particulares seja esse estudante de Direito tão bem descrito pelo Desembargador, na verdade, eles constituem a exceção. No entanto, como muitos professores costumam dizer, o sucesso de apenas um deles já serve para compensar o fraco de tantos outros.

Eu fico muito feliz e orgulhoso em ter vários colegas de sala e trabalho que se encaixam perfeitamente no modelo de aluno Classe C descrito no texto. Considero os melhores da turma, e futuros magistrados, delegados, promotores, procuradores…


Retirado de http://joseoliveira.com/2010/02/a-classe-c-no-ensino-superior.htm

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Qual é a do amor?

Qual é a do amor?
Qual é a do querer bem?
Qual é a do desejo?

O olhar, a respiração, o batimento cardíaco, a pele.
O pensamento diuturno, a angústia da distância, o constante esperar por um momento de quase felicidade. Não suporto a idéia de que alguém possa roubar isso de mim. Cada momento, por mais banal que pareça, ao seu lado tem cor, cheiro e sabor.

Franz Kafka Rock Opera - Home Movies

Qual é a do carnaval?



O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo.

A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a idéia de "afastamento" dos prazeres da carne marcado pela expressão "carne vale", que, acabou por formar a palavra "carnaval".

Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras), último dia antes da Quaresma. Nos Estados Unidos, o termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.

No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasiase os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.

De acordo com o modo comtemporaneo o carnaval ainda e considerado uma forma de festa bastante tradicional, pois persistiou por vários anos com o mesmo aspecto.


Tá, mas e aí?

Minhas experiências carnavalescas remetem ao período mais tenro da minha infância:

http://www.youtube.com/watch?v=5qhva71J7G8

Depois, lá pelos 11 anos de idade, uma matinê em um clube aqui da cidade. Para mim, o carnaval como todas as outras datas comemorativas, não passa disso, algo criado para termos o que fazer. Para falar bem a verdade, eu nem sabia muito bem o que estava fazendo. Aprendi por osmose que para ser aceito, eu precisava obrigatoriamente estar alegre, pulando, cantando e dançando, além de ter que dar investidas sem sucesso em meninas. E foi assim durante anos. Isso quando eu não passava o carnaval como um dia comum. Não me lembro de viagens com amigos, acampamentos ou nada do gênero. Minto. Há uns quatro anos atrás fui convidado para ir a um retiro. E foi muito legal. Lá conheci gente, fiz amigos, descansei e comi muito bem.

O tempo foi passando e eu traí a mim mesmo novamente. Lá estava eu, em um clube qualquer, sujo, bêbado e suado. Feliz por fora e infeliz por dentro. Está certo, ninguém colocou uma arma na minha cabeça, me obrigando a ir. Mas eu fui.

Aqui em casa nunca acompanhamos desfiles de quaisquer natureza. Sete de setembro, Proclamação da República, todos esses valores passaram batidos por aqui. E o que eu quero dizer com tudo isso? Não faço a menor idéia.


sábado, 6 de fevereiro de 2010

Descobri-me Um Anti-social

Ser anti-social implica em evitar contato social com variados estilos de pessoas, isso pode ter causas patológicas, pode ser característica personológica, timidez, sociofobia e até outras razões. Comecei a calcular o quanto eu sou anti-social e resolvi avaliar isso, sendo assim, também resolvi pensar mais sobre isso, pode ser interessante. Com o passar do tempo eu me aprofundei em ser mais eu e cada vez me tornei menos "os outros", isso ocorreu quando assumi mais quem sou e o que sou, quando me descobri muito excêntrico e que vivo para meu próprio prazer como é comum da excentricidade. É até irônico e sarcástico citar algo "comum" dentro da excentricidade já que a mesma é incompatível e inimiga do comum, normal, limitado e padronizado típicos dos "normalóides" tão comuns e repetitivos espalhados pelo mundo.
Encarei muitas decepções e mágoas, já fui frustrado e senti derrotas e perdas dentro da cabeça e isso não foi fácil de superar, sobraram as cicatrizes e um couro mais duro de tanto apanhar, então hoje sou um homem mais preparado para a vida. Ainda penso que sofri pouco comparado a muitas pessoas por aí, mas sofri e matematicamente é complexo medir sofrimentos e compará-los entre as pessoas, pois cada um sente as coisas de uma forma com diferentes intensidades e isso nos marca.

Desde pequeno fui isolado das outras crianças, meus pais e professores estimulavam meu contato mas eu era solitário, não por solidão mas por solitude e muitas pessoas não entendem como alguém pode se sentir bem estando só. A solidão é algo diferente, pois envolve uma ou mais dores variadas por conta do isolamento, nesse caso a solidão é inversa à solitude, pois da solitude obtemos prazer caso tenhamos um gosto grande por nossa própria pessoa a ponto de sentir prazer em estar sem companhias, já na solidão a dor pode vir do abandono, desprezo, distância, medo e outros fatores criadores desse sentimento. A sociedade nos obriga a ter socialização, pois temos a sociabilidade que constrói e mantém a civilização humana, então com a socialização nos enquadramos na sociedade em algum espaço para interagir com a mesma, já a socialidade está em nós, é nossa capacidade natural de lidar com pessoas ao nosso redor e isso influi direta e indiretamente em nossas vidas.
Sou solitário mais por estilo de personalidade que me gerou também uma sociofobia que vai do leve ao moderado. Quando pequeno eu não sentia interesse em outras crianças, preferia realizar atividades solitárias, acostumei-me a brincar só e a sentar afastado nos cantos das paredes constantemente mudando de lugar para sentar, mas incomodava-me quando professoras tentavam me unir às outras crianças, quando colocavam atividades em grupo, quando queriam realizar festinhas para confraternizar, quando me estimulavam a interagir com outras crianças isso me incomodava, mas eu fazia, pois era obrigatório para ganhar notas e outros benefícios.

Caso não existissem recompensas eu não faria nada a não ser brincar isolado, mas quase todos nós sabemos que crianças são interesseiras, o que não difere tanto das nossas versões adultas, só que quando adultos muitos de nós podemos ser hipócritas e demagogos em dizer que amamos e odiamos de graça, mas na verdade relações humanas quase sempre são relações de interesses, isso nem sempre implica matéria, como no exemplo de quando gostamos de alguém por essa pessoa ser agradável, gentil, educada, divertida, compreensiva, auxiliadora e assim por diante, então gostamos de quem nos cativa algo por dentro, logo existe interesse, pois se essa pessoa fosse tudo de mais agressivo, incômodo, decadente e perigoso a odiaremos, logo há interesses nas relações humanas, mesmo sem matéria envolvida nisso.
Esse texto é mesmo um exercício de conhecimento próprio, pode ser reflexo também das estruturas mentais complexas que me compõem, talvez esse texto ajude o leitor a se identificar com algo a ponto de notar afinidades de pensamento, como também pode estimular uma análise crítica pessoal altamente profunda, capaz de gerar um descobrimento de si mesmo mais intenso, talvez prazeroso ou doloroso, mas mesmo assim necessário. É por essa razão que gosto de escrever pensamentos e sentimentos, mesmo que inalcançáveis para muitos, mas fico contente quando poucos se cativam e dizem que pensam e sentem algo como o que se passa em mim, mas que nunca leram alguém que atingisse tal maturidade e sensibilidade para expressar tais processos interiores.

Notei que várias coisas me fazem ter um nível de isolamento, tentei calcular matematicamente mesmo sabendo que isso é quase impossível, mas nas artes um artista pode fazer a realidade se perverter a ponto de fazer o improvável e impossível, resolvi seguir a receita e então calculei o quanto sou anti-social, só não sei se isso me atrapalha, creio que não me cause dor pois sinto-me ótimo, deve ferir mais os outros, mas não me importo, já tenho quem me ame e também a quem amo, portanto o resto é resto e não devo ligar para isso. então sou totalmente anti-social em:
01- Festas chatas com músicas ruim e pessoas classificadas como escravas alienadas, carentes, efusivas, falsas, cínicas, limitadas, cíclicas, marrentas, "normalóides" e "modernosas" entre outros tantos tipos de pessoas que desprezo e ignoro.
Nível de isolamento: 90%.
02- Presença de parentes da minha linhagem paterna com os quais tenho altos problemas de interação.
Nível de isolamento: 85%.
03- Multidões barulhentas e bagunçadas (sempre sou contra sair para locais assim, salvo no caso de eventos realmente interessantes) e rodinhas com gente que não me agrada.
Nível de isolamento: 85%.
04- Quando tenho que fazer média com alguém e normalmente não faço para ganhar algo em cima de mentiras.
Nível de isolamento: 60%.
05- Quando canto e danço em baladas góticas e “headbangers” distraído com as músicas e não quero falar com os outros.
Nível de isolamento: 60%.
06- Quando penso que como aventureiro solitário é inútil que eu me case e tenha filhos.
Nível de isolamento: 95%.
07- Quando percebo gente intelectualmente miserável e medíocre falando tolices perto de mim.
Nível de isolamento: 80%.
08- Tenho sociofobia moderada.
Nível de isolamento: 45%.
09- Quando finjo de lerdo e surdo para não ouvir certos comentários dos outros.
Nível de isolamento: 45%.
10- Quando não dou atenção para birras, charminho, carências e outras perturbações.
Nível de isolamento: 60%.
11- Quando visto trajes que eu mesmo invento sem ligar para a opinião pública.
Nível de isolamento: 80%.
12- Quando faço minhas excentricidades sem dar a mínima importância para sociedade.
Nível de isolamento: 60%.
Fiz uma equação simples na qual somei todos os valores especulativos de níveis de isolamento, dividi os mesmos pelo número de itens da lista, assim, o resultado foi que sou 70,4 % anti-social. Agora falta saber no que isso me atrapalha já que acredito que não ganho quase nada com o que ignoro e desprezo. Sei que cada pessoa e coisa tem seu valor, mas algumas pessoas e coisas me causam uma leve náusea, assim isolo-me do que não me parece agradável, mesmo que a sociedade defina o que é importante. Desde que eu viva de bem comigo mesmo e ame-me acima de tudo então continuarei a bater ombros para a sociedade que me construiu, pois faço o que quero. Lógico que arco com as responsabilidades de minhas ações e reações, portanto não é por eu ser como sou que estou livre de qualquer sanção social pelo que eu faço, apenas decidi o melhor pra mim, mesmo que esse "melhor" seja distante demais da compreensão pública. Caso me perguntem por qual razão sou anti-social para uns e sociável para outros aqui estão as respostas, gostem ou desgostem delas essa é a realidade e realmente sou egocêntrico e gosto disso.