Quando se é criança fazer amigos é muito fácil. Você vê seu amigo em potencial, pergunta o nome dele, obtém a resposta e diz seu nome e vão brincar. Só que adultos não brincam. No lugar da brincadeira aparecem os compromissos sociais: festas, bares e baladas por exemplo.
Aí geralmente aparece um mediador. Alguém que você conhece te apresenta a um outro alguém que esse alguém conhece e, depois de muita conversa, muitos encontros e muita conveniência, você decide se será amigo desse alguém.
O que une os amigos são interesses em comum, e o nome de tentar achar algo em comum com o outro se chama empatia. Então consciente ou não, você tenta agradar a outra pessoa e vai medindo o grau de empatia com ela.
O mundo virtual me trouxe mais solidão do que integração. Não consegui me adaptar a uma tela, a um scrap de aniversário, a um depoimento.
Conhece-se milhares de pessoas, você pode saber tudo da vida dela em um simples clique de mouse, mas essa aldeia global fez de mim um índio sem tribo.
Tenho amigos próximos, mais chegados que irmãos, contam-se nos dedos de uma mão.
Tenho velhos bons amigos, em que o tempo não leva consigo a intimidade e o carinho, tenho amigos de uma época e que hoje são boas lembranças. Tenho também queridos conhecidos, que dão forma e sentido ao que se chama existência.
Muitos artistas já tentaram expressar o que é uma amizade, muitos deles conseguiram chegar perto.
Mas enfim, cada um tem sua própria definição de amizade...
Que sejamos mais amigos... =D
(Marcos Benitez)
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Qual amizade a nossa deve se encaixar? Hahaha...Amo você!
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